17º ENCONTRO – PASTORAL DA SOBRIEDADE

A Pastoral da Sobriedade é uma ação concreta da Igreja que evangeliza pela busca da Sobriedade como um modo de vida. Pela Terapia do Amor trata todo e qualquer tipo de dependência. Propõe mudança. Valoriza a pessoa humana.

  A Pastoral da Sobriedade é a ação concreta da Igreja para o enfrentamento, de maneira concreta, do Problema social da exclusão, miséria e violência. Nasceu em 1998, na 36ª Assembléia dos Bispos do Brasil, para responder à delicada questão do uso de drogas. E hoje, vai além. Trata de qualquer tipo de dependência - química ou não – vícios, manias, compulsões ou pecados.
 
      Atua de forma orgânica. É uma Pastoral Social, de Inclusão e Conjunto. É a resposta imediata na Paróquia ao flagelo da dependência química.
 
      Propõe 5 linhas de ação:
  1. Na PREVENÇÃO ao uso de drogas.
  2. Na INTERVENÇÃO junto a quem experimentou a droga, mas ainda não se tornou dependente dela.
  3. Na RECUPERAÇÃO do dependente químico.
  4. Na REINSERÇÃO FAMILIAR E SOCIAL do dependente em sobriedade.
  5. Na ATUAÇÃO POLÍTICA onde entendemos todas as formas de articulação e diálogo.
  6. E inicia suas atividades de forma concreta através da abertura do GRUPO DE AUTO-AJUDA DA SOBRIEDADE na Paróquia.

 

Os 12 passos são:

 
  1- Admitir
  2- Confiar
  3- Entregar
   
  4- Arrepender-se
  5- Confessar
  6- Renascer
   
  7- Reparar
  8- Professar a Fé
  9- Orar e Vigiar
   
  10- Servir
  11- Celebrar
  12- Festejar
   
   

Oração da Sobriedade

  Senhor, ADMITO minha dependência dos vícios e pecados, e que sozinho, não posso vencê-los.
Liberta-me!

Senhor, CONFIO em Ti, ouve o meu clamor.
Cura-me!

Senhor, ENTREGO minha vida, minhas dependências, em tuas mãos. Espero em Ti.
Aceita-me!

Senhor, ARREPENDIDO de tudo que fiz, quero voltar para a tua graça, para a casa do Pai.
Acolhe-me!

Senhor, CONFESSO meus pecados, e publicamente, peço teu perdão e o perdão dos meus irmãos.
Absolve-me!

Senhor, RENASÇO no teu Espírito para a Sobriedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova.
Batiza-me!

Senhor, REPARO financeira e moralmente a todos que, na minha dependência, eu prejudiquei. Ajuda-me a resgatar minha dignidade e a confiança dos meus.
Restaura-me!

Senhor, PROFESSO que creio na Santíssima Trindade e peço a ajuda da Igreja, com a interceção de todos os santos.
Instrui-me na Tua Palavra!

Senhor, ORANDO e VIGIANDO para não cair em tentação, seremos perseverantes nos Teus ensinamentos.
Dá-me a Tua Paz!

Senhor, SERVINDO, a exemplo de Maria, nossa mãe e de todos, queremos, gratuitamente, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobriedade.

Senhor, CELEBRANDO a Eucaristia, em comunidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta caminhada.
Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus!

Senhor, FESTEJANDO os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem drogas, queremos partilhar e anunciar Jesus Cristo Redentor, pelo nosso testemunho.

Amém.

"Piedade Redentora de Cristo, dai-nos a Sobriedade." (3x)
"Sobriedade e Paz, só por hoje, graças a Deus."

 

para maiores informações: https://www.sobriedade.org.br/

16 º ENCONTRO – A BÍBLIA

Leitura: 2Tm, 3, 16

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça"

BÍBLIA: A PALAVRA DE DEUS

 

Leitura Final: Isaías, 55, 10-11

10.

Da mesma forma como a chuva e a neve, que caem do céu e não voltam para lá sem antes molhar a terra, tornando-a fecunda e fazendo-a germinar, a fim de produzir semente para o semeador e alimento para quem precisa de comer,

11.

assim acontece com a Palavra que sai da minha boca: ela não volta para Mim sem ter produzido o seu efeito, sem ter realizado o que Eu quero e sem ter cumprido com sucesso a missão para a qual Eu a mandei.

 

13º Encontro - O PAI TEM UM PROJETO PARA A SOCIEDADE/ ALIANÇA: PROJETO SOCIEDADE EM REALIZAÇÃO

Oração Inicial: ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

 

Reflexão:

Análise do encontro anterior (Análise da Sociedade)

01)Vocês acham que este é o projeto que Deus quer para a sociedade?

 

Leitura: Provérbios 7,1-3

1. Meu filho, conserva as minhas palavras e guarda os meus preceitos.
2. Observa os meus preceitos, e terás a vida. Guarda a minha instrução como a pupila dos teus olhos.
3. Amarra-a nos dedos e escreve-a na tábua do coração.

 

Dinâmica:

Baseado na história de personagens bíblicos:Abraão/ Jonas/ Moises/ Ester/ Davi/ Paulo

01)Qual o projeto de Deus para nós?

02)Como o personagem escolhido viveu esse projeto?

03)O que ele nos ensina que pode servir de parâmetro nos dias de hoje?

 

A História de Abraão

DEUS CHAMA ABRÃO
Taré, descendente de Sem, teve três filhos: Abrão, Nacor e Aran. Tendo partido de Ur, na Caldéia, com seu filho Abrão, seu neto Lot e Sarai, esposa de Abrão, foi viver em Haran, na Mesopotâmia.
Um dia, Deus disse a Abrão: "Sai da tua terra e da casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar. Em ti serão benditas todas as nações da terra".
Abrão obedeceu. Foi com Sarai, sua mulher, e seu sobrinho Lot para a terra de Canaan. Aí lhe apareceu o Senhor e lhe disse: "Darei esta terra aos teus descendentes".

MELQUISEDEC ABENÇOA ABRÃO
Aconteceu que uns reis estrangeiros invadiram aquela terra, saquearam as cidades e levaram muitos cativos. Abrão reuniu 318 servos e, à frente deles, perseguiu os inimigos, venceu-os e retomou todo o saque. No regresso, passou pela cidade de Salém. Então Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho para o sacrifício porque era sacerdote do Altíssimo. E abençoou Abrão, dizendo: "Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra!". Depois disto, Abrão deu-lhe o dízimo de todos os seus bens.

DEUS PROMETE DESCENDÊNCIA A ABRAÃO
Abrão não tinha filhos. Uma noite, Deus disse-lhe: "Levanta os olhos e conta, se podes, as estrelas do céu! A tua descendência será tão numerosa como elas". Abrão acreditou em Deus e Deus imputou à justiça a sua fé.
Aos 99 anos de idade, Abrão teve outra aparição em que o Senhor lhe disse: "Daqui em diante não te chamarás Abrão mas sim Abraão, porque te destinei oara pai de muitas gentes. Para o futuro, não chamarás a tua mulher de Sarai mas de Sara. Eu a abençoarei e ela terá um filho ao qual chamarás Isaac. Concluirei com ele uma aliança perpétua em favor da sua posterioridade".

DEUS EXPERIMENTA ABRAÃO
Deus cumpriu a sua promessa. Sara teve um filho na sua velhice e Abraão deu-lhe o nome de Isaac.
Sendo este já crescido, Deus experimentou Abraão e disse-lhe: "Toma Isaac, teu filho único a quem amas, para me ofereceres em sacrifício na montanha que eu te desginar".
Abraão levantou-se antes de amanhecer, preparou o jumentinho, cortou a lenha necessária para o sacrifício e pôs-se a caminho com Isaac e dois servos. Ao terceiro dia, avistou de longe a montanha do sacrifício. Disse então aos servos: "Esperai aqui com o jumento enquanto eu e meu filho vamos lá em cima adorar o Senhor". Pôs a lenha sobre os ombros de Isaac e ele mesmo levou o fogo e o cutelo.
Enquanto subiam, Isaac disse: "Meu pai!". Abraão perguntou: "O que queres, meu filho?". Isaac respondeu: "Levamos o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o sacrifício?". Abraão disse: "Deus tratará disso, meu filho".
Quando chegaram, Abraão levantou o altar, dispôs nele a lenha, amarrou o filho e o colocou em cima.
Em seguida, agarrou no cutelo para imolar a criança.

DEUS POUPA ISAAC
Então, do alto do céu, gritou o anjo do Senhor: "Abraão! Abraão! Não faças mal ao menino. Agora sei que temes a Deus pois não poupaste teu filho único para me obedeceres". Abraão levantou os olhos e viu um cordeiro preso num espinheiro. Foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto em lugar do filho. Então o anjo do Senhor disse pela segunda vez: "Já que para me obedeceres não poupaste o teu filho único, eu te abençoo. Dar-te-ei uma posterioridade tão numerosa como as estrelas do céu e a areia na praia marítima. Em um dos teus descendentes serão benditas todas as nações da terra".
[Abraão viveu até a idade de 175 anos. Seu filho sepultou-o em Mambré, junto de Sara, sua esposa].

 

 

A História do Profeta Jonas

JONAS NÃO QUER OBEDECER A DEUS
Jonas profetizou no reino de Israel depois da morte de Eliseu. O Senhor disse-lhe: "Vai pregar à grande cidade de Nínive porque a sua maldade chegou ao extremo".
Jonas tentou fugir do Senhor. Chegou a Jope e encontrou um navio que partia para Társis. Pagou a passagem e embarcou.

JONAS É LANÇADO AO MAR
Deus permitiu que uma forte tempestade pusesse o navio em perigo de se fazer em pedaços. Os marinheiros tiveram medo e cada um invocava o seu deus. Entretanto, Jonas, deitado no porão, dormia profundamente. O capitão despertou-o e disse-lhe: "Como podes dormir? Levanta-te e invoca o teu Deus para que não pereçamos". Em seguida, lançaram sortes para saberem qual deles era o responsável por aquela desgraça. A sorte caiu em Jonas, que disse: "Sei que foi por minha causa que nos sobreveio esta tempestade!".
Os marinheiros fizeram os maiores esforços para alcançar a terra, mas foi em vão. Então, invocando o Senhor, disseram: "Senhor, não nos deixeis morrer por causa deste homem". E atiraram Jonas ao mar. No mesmo instante, o mar serenou. O Senhor mandou um enorme peixe, que engoliu Jonas. Jonas esteve no ventre do peixe durante três dias e três noites e pedia ao Senhor seu Deus que o salvasse. O Senhor mandou então ao peixe que o vomitasse na praia.

OS HABITANTES DE NÍNIVE FAZEM PENITÊNCIA
De novo o Senhor disse a Jonas: "Vai a Nínive!". Desta vez, Jonas foi e andou pelas ruas da cidade um dia inteiro, clamando: "Daqui a 40 dias Nínive será destruída". Os ninivitas creram em Deus, fizeram jejum e vestiram-se de luto, desde o maior ao mais pequeno. Deus teve compaixão deles e perdoou-lhes.

O SENHOR REPREENDE JONAS
Jonas saiu da cidade e sentou-se para ver o que aconteceria. E Deus fez crescer uma hera para lhe oferecer sombra. Vendo a planta, Jonas ficou cheio de alegria. Mas, na manhã seguinte, Deus enviou um bicho que roeu a raiz da hera e ela secou. O sol bateu em cheio na cabeça de Jonas e o profeta, cansado de sofrer, chamou a morte. Deus disse-lhe: "Tu reclamas por causa desta hera que não plantaste, que nasceu numa noite e numa noite morreu. E eu não hei de perdoar a grande cidade de Nínive, onde há mais de 120 mil pessoas que não sabem distinguir a mão direita da esquerda e onde vive grande número de animais?".

 

 

 

A História de Moisés

MOISÉS SALVO DA MORTE
Uma mãe israelita teve um filho. Como era muito lindo, escondeu-o durante três meses. Porém, não podendo conservá-lo oculto por mais tempo, tomou um cesto de junco betumado com resina e pez, meteu dentro o menino e foi expô-lo nuns canaviais à margem do rio. A irmã do menino conservou-se escondida a alguma distância para ver o que acontecia.
Chegou a filha do faraó e, vendo um cesto no meio do canavial, mandou uma criada buscá-lo. Abriu-o e viu o menino chorando. Ficou cheia de pena e disse: "É filho de hebreus". A irmã da criança aproximou-se e disse: "Quereis que vá chamar uma mulher israelita para amamentar esse menino". Ela respondeu: "Vai, sim". A menina foi chamar a própria mãe. Esta levou o menino e o educou. Quando já estava crescido, levou-o à filha do faraó, que o adotou e disse: "Chamar-se-á Moisés porque o tirei da água".

DEUS ENVIA MOISÉS PARA LIBERTAR O SEU POVO
Chegado aos 40 anos de idade, Moisés viu a aflição dos israelitas e tomou a sua defesa. O faraó ficou sabendo e mandou procurá-lo para lhe dar a morte.
O Senhor disse-lhe: "Vi a aflição do meu povo. Por isso desci para o libertar e o conduzir a uma terra onde corre o leite e o mel. És tu quem fará sair o meu povo do Egito". Moisés partiu imediatamente para o Egito. Saiu-lhe ao encontro, por ordem de Deus, seu irmão Aarão e Moisés contou-lhe tudo.
Moisés e Aarão foram procurar o faraó e disseram-lhe: "O Deus dos hebreus disse: 'Deixa partir o meu povo'". O faraó não consentiu e Deus o castigou, mandando-lhe grandes desgraças. Mas o faraó continuou endurecido. O Senhor disse a Moisés: "Ferirei o faraó e a sua gente com uma última praga, depois da qual ele vos deixará partir. À meia-noite passarei pelo Egito e todo o filho primogênito dos egípcios morrerá. Mas aos filhos de Israel não se sucederá mal algum".

MOISÉS MANDA CELEBRAR A PÁSCOA (aproximadamente 1500 a.C.)
Por ordem de Deus, Moisés mandou aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa, dizendo-lhes: "No dia 14 deste mês, à tarde, cada chefe de família imolará um cordeiro sem defeito, com um ano de idade, sem lhe quebrar osso algum. Nesta mesma noite, ferirei de morte todos os filhos primogênitos do Egito. Mas vendo o sangue nas vossas casas, passarei adiante e a praga destruidora não vos atingirá".
Os filhos de Israel fizeram o que o Senhor lhes ordenou. Pela meia-noite, o Senhor feriu de morte os primogênitos de todas as famílias do Egito. Ouviu-se em todo o país um enorme grito de dor porque não havia casa onde não houvesse um morto.

OS ISRAELITAS SAEM DO EGITO
O faraó chamou Moisés e disse-lhe: "Leva depressa o teu povo". Os egípcios também pediam para que os israelitas saíssem o quanto antes, "senão morreremos todos", diziam eles.
Os filhos de Israel partiram em número de 600 mil, sem contar as mulheres e crianças. Moisés levou também os ossos de José.
Guiados por Deus, que ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, de noite numa coluna de fogo, chegaram todos ao Mar vermelho.
Entretanto, o faraó arrependeu-se de ter deixado partir os israelitas. Perseguiu-os com os seus carros e todo o exército e foi alcançá-los junto ao Mar vermelho. Moisés disse ao seu povo: "Não temais, o Senhor combaterá por vós!". Por ordem de Deus, Moisés estendeu a mão sobre o mar; imediatamente as águas se dividiram, erguendo-se como muralha à direita e à esquerda, e os israelitas atravessaram sem molharem os pés. Os egípcios avançaram por sua vez até ao meio do mar. Mas o Senhor disse a Moisés: "Estende a mão sobre o mar". Moisés obedeceu e imediatamente as águas se juntaram e cobriram todo o exército do faraó, com os carros e cavaleiros. Ninguém escapou. Os filhos de Israel entoaram então um cântico de louvor e ação de graças ao Senhor, dizendo: "Cantemos ao Senhor porque fez brilhar a sua glória: precipitou no mar os cavalos e os cavaleiros".
Em seguida, os israelitas conduzidos por Moisés dirigiram-se para o deserto.

DEUS PROTEGE O SEU POVO
No deserto, os israelitas tiveram fome. Deus disse-lhes: "Esta tarde comereis carne e amanhã pela manhã tereis pão em abundância. E sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus". Efetivamente, à tarde, pousaram cordonizes sobre os acampamentos e no dia seguinte apareceu a terra coberta de uma coisa miúda, parecida com a geada. Vendo isto, os filhos de Israel perguntaram: "Manhu?, que significa 'o que é isto?'. Moisés disse-lhes: "Este é o pão que o Senhor vos dá para comer". Daí vem o nome de maná.
O maná tinha sabor de bolos de mel. Os israelitas comeram maná durante 40 anos até chegarem em Canaan.
Doutra vez, faltou água e o povo queixou-se a Moisés: "Para que nos fizeste sair do Egito? Foi para morrermos de sede?". Moisés perguntou ao Senhor: "O que farei a este povo?". Deus disse-lhe: "Toma a tua vara e bate com ela no rochedo; jorrará água e o povo terá o que beber". E assim aconteceu.

DEUS PROMULGA O DECÁLOGO
No terceiro mês depois da saída do Egito, os israelitas chegaram ao pé do Sinai. Armaram as tendas em frente do monte e Moisés subiu até junto de Deus. O Senhor disse-lhe: "Manda que lavem as vestes e estejam prontos para o terceiro dia. Nesse dia, quando soar a trombeta, que se aproximem do monte". Moisés obedeceu ao Senhor.
Na madrugada do terceiro dia, houve trovões e relâmpagos e uma espêssa nuvem envolveu o Sinai. Ouviu-se então o som estridente das trombetas. Todos se atemorizaram. Moisés levou os israelitas para junto da montanha e o Senhor promulgou o decálogo:

Eu sou o Senhor, teu Deus:
I. Não terás outros deuses, nem farás imagens deles para as adorar.
II. Não pronunciarás em vão o nome do Senhor, teu Deus.
III. Lembra-te de santificar o dia do sábado.
IV. Honra teu pai e tua mãe para viveres muito tempo sobre a terra.
V. Não matarás.
VI. Não cometerás adultério.
VII. Não furtarás.
VIII. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
IX. Não cobiçarás a mulher do teu próximo.
X. Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, nem o seu servo ou serva, nem o seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.

O povo tremia de medo. Todos disseram: "Faremos o que o Senhor mandou e seremos fiéis". Por ordem de Deus, Moisés tornou a subir ao Sinai e lá ficou 40 dias e 40 noites.
Então o Senhor deu-lhe os dez mandamentos, escritos por sua mão, em duas tábuas de pedra.

 

História de Ester

Ester, jovem de belos traços, era órfã de pai e mãe, foi criada pelo seu tio Mardoqueu. Nesta época reinava o rei Assuero.

Um dia o rei fez uma festa e convidou sua esposa a rainha Vasti, que recusou o seu convite e negou estar em sua presença, sendo que o mesmo irritou-se e chamou seus sábios versados na ciência para consultá-los.

Estes disseram-lhe que o exemplo da rainha Vasti, motivaria as mulheres a desrespeitarem seus maridos e aconselharam o rei a tirá-la do reinado e que publicasse um decreto dizendo que a rainha Vasti, por desobediência ao rei, fora tirada do trono, e que todas as mulheres deveriam respeitar seus maridos. Esse parecer agradou o rei que imediatamente lavrou este decreto.Pouco tempo depois, anunciaram que se procurassem para o rei, donzelas virgens, belas de aspecto, para substituir Vasti.

Logo que foi publicado o decreto do rei, Mardoqueu, enviou Ester, sua sobrinha, ao palácio e posta sob guarda de Hegai, que era o eunuco do rei, encarregado das mulheres. A jovem lhe agradou e ganhou suas graças.

Ester foi preparada durante doze meses, (veja cap. 2). Todas as jovens tinham o seu dia para apresentar-se ao rei, aquela que o agradasse, era por ele chamada.

Chegou o dia de Ester apresentar-se ao rei. Este amou-a mais que todas as outras mulheres e Ester ganhou graças em seu favor, e foi colocada sobre sua cabeça o diadema real em lugar de Vasti.

Havia no palácio, um homem chamado Amã, que havia conquistado o rei, e todos deveriam obedecê-lo. Certo dia, Amã irado com Mardoqueu, pois o mesmo recusava-se prostrar diante dele, pois era judeu, e isso o encolerizou , e mandou ele que fossem eliminados todos os judeus do reino de Assuero. Disse ao rei haver uma raça que não obedecia às suas ordens. Assuero entregou todos os judeus nas mãos de Amã, que não hesitou em mandar exterminá-los.

Quando Mardoqueu soube o que tinha se passado, rasgou suas vestes, cobriu-se de cinzas, e percorreu a cidade dando gritos de dor. Então, as criadas de Ester vieram contar-lhe o que estava acontecendo, o que lhe causou grande temor; enviou-lhe roupas para vestí-lo, mas ele não aceitou. Ester mandou perguntar o que estava acontecendo, e soube do plano de Amã.

Ester pediu a Mardoqueu que reunisse o povo para jejuar três dias e três noites, pois ela iria ter com rei.

Assim fizeram. Ester foi à presença do rei que a recebeu com carinho, ela convidou o rei e Amã para um banquete em seu palácio. Assim chegando ao banquete, o rei disse a Ester: “-Qual é o teu pedido?”; e prometeu que mesmo se fosse a metade de seu reino ele a daria. Ester convidou-os para voltarem no dia seguinte, quando então ela responderia a pergunta do rei.

No capítulo 2 versículos de 19 a 23 vemos Mardoqueu defender o rei de uma cilada, preparada por dois de seus eunucos. Naquela noite o rei perdeu o sono e pediu para que lhe lessem o livro dos Anais, as Crônicas. Achava-se ali o relatório de Mardoqueu no qual era narrada a denúncia sobre a cilada contra o rei, entrementes o rei viu Amã, mandou chamá-lo, e perguntou-lhe: “Que se deveria fazer para um homem a quem o rei quer honrar?” Amã pensando tratar-se de si mesmo tal homem, respondeu: “Convém que lhe tragam as vestes com que se adorna o rei, o cavalo que o rei monta e sobre sua cabeça se coloque a coroa real”. E o passeará a cavalo pela praça da cidade dizendo em altas vozes diante dele: “É assim que é tratado o homem a quem o rei quer honrar”. Mandou então o rei, que com toda a pressa, o próprio Amã assim fizesse a Mardoqueu, e que não se omitisse nada de tudo o quanto havia dito.

Assim foi feito, Mardoqueu foi levado por Amã à praça da cidade, montado no cavalo do rei e com sua coroa.

No dia seguinte, o rei e Amã foram ao banquete no palácio de Ester. Quando chegaram, o rei repetiu sua pergunta a Ester: “Qual o teu pedido rainha Ester?” Ester então disse ao rei: “Salva meu povo, eis o meu desejo”. Ester disse tudo o que estava acontecendo ao povo judeu e o rei quis saber quem havia elaborado tal maquinação. Assim Ester respondeu: “O opressor, o inimigo, é Amã”.

Então o rei mandou que enforcassem Amã, na mesma forca que ele havia preparado para Mardoqueu.

Assim aconteceu com Ester, ela foi escolhida por Deus para libertar seu povo. Hoje você é o escolhido de Deus para libertar sua família, não desista, pois Deus não abandona aqueles que o temem.

 

A História de Davi (Aprox. 1055-1015)

DAVI VENCE O GIGANTE GOLIAS
Estorou a guerra contra os filisteus e todos os irmãos de Davi tiveram de pegar em armas.
Um dia, o pai de Davi mandou-o ao acampamento para obter notícias. Enquanto ele estava lá, saiu um gigante do campo dos filisteus, que tinha seis côvados e um palmo de altura. Usava capacete de metal, couraças e tornozeleiras de bronze. A haste de sua lança era como o órgão de um tear. Dirigindo-se ao exército de israel, Golias dizia: "Escolhei entre vós um homem que ouse lutar comigo. Se ele me matar, seremos vossos escravos; mas se eu o matar, sereis nossos escravos". E ninguém ousava lutar com ele.
Então Davi apresentou-se e disse: "Irei combater com ele". Tomou o cajado e escolheu na torrente cinco pedras bem lisas, metendo-as numa sacola; depois com a funda na mão, avançou contra o filisteu. O gigante, vendo Davi tão pequeno, gritou-lhe: "Serei eu algum cão para vires contra mim armado com um pau?. Davi respondeu: "Tu vens contra mim com espada, lança e escudo e eu avanço em nome do Senhor. Hoje o Senhor vai entregar-te nas minhas mãos e toda a terra saberá que há um Deus em Israel". Então Davi tirou uma pedra da sacola e arremessou-a com a funda. A pedra foi cravar-se na fronte do filisteu e o gigante caiu por terra. Davi correu e, tirando-lhe a espada, cortou-lhe a cabeça. Os filisteus fugiram aterrorizados e os israelitas matou-os em grande quantidade.

MAGNANIMIDADE DE DAVI
Depois de ter matado o filisteu, Davi voltou com Saul. Por toda a parte as mulheres saíam ao seu encontro, cantando: "Saul matou mil e Davi matou dez mil". Essa preferência irritava o rei. Um dia, enquanto Davi tocava harpa na sua presença, Saul atirou por duas vezes a lança contra ele, para o matar, mas Davi esquivou-se ao golpe. Desde então Saul teve medo de Davi porque via que o Senhor estava com ele. Tendo Davi alcançado nova vitória na guerra contra os filisteus, aumentou a inveja de Saul. Davi pôs-se, então, em fuga e, com alguns de seus companheiros mais fiéis, refugiou-se no deserto.
Saul perseguiu-o com 3 mil homens. Um dia, Davi entrou sem ruído na tenda de Saul enquanto este dormia. Abisai aconselhava-o a matar o rei naquela oportunidade, mas Davi recusou-se dizendo: "Quem poderá levantar a mão contra o ungido do Senhor sem cometer crime?". Contentou-se em levar a lança e a taça do rei. Em seguida, de uma colina vizinha, gritou a Abner, general de Saul: "Abner, por que não guardaste o teu rei e senhor? Vê agora onde está a lança e a taça do rei!". Saul reconheceu a voz de Davi e ficou muito arrependido.
Algum tempo depois, Saul travou batalha com os filisteus nos montes de Gelboé. O seu exército foi derrotado e Saul ficou gravemente ferido. Então disse ao escudeiro: "Desembainha a espada e mata-me!". Como o escudeiro hesitasse, Saul deixou-se cair sobre a própria espada e morreu.

DAVI É PROCLAMADO REI
Então Davi consultou o Senhor, que lhe disse: "Sobe a Hebron". Os homens de Judá o acolheram bem e deram-lhe a unção real.
Entretanto, Abner, general de Saul, elevou ao trono Isboset, filho de Saul. Só ao fim de sete anos e seis meses depois da morte de Abner e de Isboset os anciãos das tribos de Israel foram procurar Davi em Hebron e o reconheceram como rei. Logo que subiu ao trono, Davi pôs-se à frente de seus guerreiros e marchou sobre Jerusalém que estava então em poder dos jebuseus. Conquistou a fortaleza de Sião, estabeleceu nela a sua residência e chamou-lhe cidade de Davi.
[Hábil e valente guerreiro, Davi venceu diversas guerras. Bateu os filisteus, submeteu os moabitas, os sírios, os idumeus e os amonitas. O seu reino estendia-se do Eufrates até o Egito.]

DAVI ORGANIZA O CULTO DIVINO
Davi mandou construir na colina de Sião uma tenda magnífica para a celebração do culto. Para lá foi transportada a arca da aliança no meio de um cortejo imponente. Os sacerdotes levaram a arca. Grande número de cantores e músicos abrilhantavam a cerimônia. O próprio Davi tocava harpa diante da arca.
Depois de colocar a arca no novo tabernáculo, Davi organizou o culto divino. Distribuiu os sacerdotes em 24 classes encarregadas do serviço divino, por turnos, cada qual por uma semana. Escolheu também 4 mil levitas para executar os cânticos sagrados e acompanhá-los com instrumentos. Estes cânticos têm o nome de Salmos, isto é, cânticos de louvor.
Davi também pensava em construir um templo ao Senhor. Mas Deus mandou-lhe dizer pelo profeta Natan: "Não serás tu que me construirás uma casa mas sim Salomão, teu filho. Eu firmarei para sempre o seu trono. Serei para ele um pai e ele será para mim um filho". 

REVOLTA DE ABSALÃO
Davi tinha um filho, chamado Absalão, que organizou uma conspiração contra ele e, tendo-se proclamado rei em Hebron, marchou sobre Jerusalém. Davi só teve tempo de fugir. Acompanhado de seus servos fiéis, saiu da cidade, atravessou o Cedron e subiu o monte das Oliveiras, descalço e com a cabeça coberta. Depois, refugiou-se para além do Jordão.
Absalão perseguiu o rei travou-se uma batalha. Davi disse a seu general: "Poupai o meu filho Absalão!". O exército de Absalão foi derrotado e ele fugiu num cavalo. Ao passar por baixo de um carvalho frondoso, seu cabelo prendeu-se nos ramos da árvore e ele ficou suspenso, enquanto o animal continuava a correr. Levaram a notícia a Joab. Este tomou três lanças e traspassou com elas o coração de Absalão. Depois vieram os escudeiros e acabaram de o matar.
Quando lhe anunciaram o resultado da batalha, Davi perguntou: "Meu filho Absalão está vivo?". O mensageiro respondeu: "Oxalá tenham a mesma sorte todos os inimigos do rei!". Davi, cheio de tristeza, repetia a chorar: "Meu filho Absalão! Absalão filho meu! Quem me dera ter morrido por, Absalão meu filho, filho meu Absalão!".
[Chegando ao término de sua vida, Davi mandou dar a unção real a seu filho Salomão. Morreu com 70 anos de idade, depois de ter reinado 40 anos em Israel (aprox. 1015 d.C.).]

  

A VIDA DO APÓSTOLO PAULO

A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela.

B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice.

A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado.

Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.

C)  De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1).

Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.

A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.

Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.

D)  A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal.

Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de Cristo na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60).

Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência.

E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3).

A Conversão:

A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de Cristo ainda eram considerados como seita herética.

Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).

Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.

Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.

Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?

Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.

Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo

 

Oração Final: Espontânea

12º ENCONTRO - ANÁLISE EM SOCIEDADE

 Oração Inicial:

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

Senhor da Messe e Pastor do rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos teu forte
e suave convite: "Vem e Segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele
nos dê sabedoria para ver o caminho e
generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a Messe não se perca por falta
de operários. Desperta nossas comunidades
para a Missão. Ensina nossa vida a ser
serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se
ao Reino na diversidade dos
ministérios e carismas.
Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de
Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos,
padres, diáconos, religiosos, religiosas e
ministros leigos e leigas. Dá perseverança a
todos os vocacionados. Desperta o coração
de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores
do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém.
 


Leitura: Lucas 4, 1-13

1. Repleto do Espírito Santo, Jesus voltou do rio Jordão e era conduzido pelo Espírito através do deserto.
2. Ali foi tentado pelo demónio durante quarenta dias. Não comeu nada nesses dias e, depois disso, sentiu fome.
3. Então o demónio disse a Jesus: «Se és Filho de Deus, ordena a esta pedra que se transforme em pão».
4. Jesus respondeu: «A Escritura diz: "Não só de pão vive o homem"».
5. O diabo levou Jesus para o alto. Mostrou-Lhe por um instante todos os reinos do mundo.
6. E disse-Lhe: «Dar-Te-ei todo o poder e riqueza destes reinos, porque tudo isto me foi entregue e posso dá-lo a quem eu quiser.
7. Portanto, se Te ajoelhares diante de mim, tudo isto será teu».
8. Jesus respondeu: «A Escritura diz: "Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás"».
9. Depois o demónio levou Jesus a Jerusalém, colocou-O na parte mais alta do Templo. E disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, atira-Te daqui abaixo.
10. Porque a Escritura diz: "Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que Te guardem com cuidado".
11. E mais ainda: "Eles hão-de levar-Te nas mãos, para que não tropeces em nenhuma pedra"».
12. Mas Jesus respondeu: «A Escritura diz: "Não tentarás o Senhor teu Deus"».
13. Tendo esgotado todas as formas de tentação, o demónio afastou-se de Jesus, para voltar em tempo oportuno.

 

- Reflexão da leitura: Os aspectos quais Jesus foi tentado.

Qual a notícia mais importante no mundo em 23/07/2011.

 

“A morte Amy Winehouse e do atentado na Noruega.” (O PÃO E O CIRCO).

 

Por: Ana Cecília Romeu,

Dois fatos recentes no cenário mundial, a morte da cantora Amy Winehouse e o duplo atentado na Noruega, abriram grande reflexão sobre uma amiga que parece esquecida e abandonada: a paz. A cantora Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa no dia 23 de julho pela polícia londrina, a causa até agora não foi divulgada pela perícia. Com talento indiscutível, foi uma das grandes descobertas da música dos últimos tempos, a ponto de, se compararmos sua voz com a de grandes cantoras negras norte-americanas, talvez não estaríamos incorrendo em exagero. Como tantos outros jovens talentos da música, ela provavelmente perdeu a vida associando o consumo de drogas a bebidas ingeridas em excesso. É o exemplo da desintegração a partir da falta de paz interior.
Fato de maiores proporções, foi o duplo atentado sofrido na Noruega. O primeiro, com um carro-bomba estacionado na frente do prédio do governo norueguês em Oslo. Duas horas depois, um massacre na ilha Utoeya, num acampamento de jovens seguidores do Partido Trabalhista. Somando-se os dois eventos, mais de 90 mortos. O suspeito, pelas informações divulgadas, teria ligações políticas com a extrema-direita daquele país. Oslo, capital da Noruega, é justamente a sede da outorga anual do prêmio Nobel da Paz, um dos cinco prêmios Nobel. Esse país que não tinha nenhum histórico de atentados e possui baixíssimo nível de criminalidade, recebeu recado bem dado: um atentado, sim, à Paz Mundial. Por ser sede do prêmio internacional maior a que se faz referência a ela e, por ser país considerado tranquilo, de extrema segurança.
Se pensarmos na paz em nossas vidas em aspectos diários, no simples trato com o vizinho da casa ao lado, com o colega de estudo ou trabalho, em nossos relacionamentos, enfim, com todos que temos contato, poderemos ter melhor noção se, de uma forma ou de outra, também estamos contribuindo para que a nossa existência, e a dos outros que nos cercam, esteja sendo mais pacífica e, naturalmente, melhor. A própria Amy Winehouse nos deixou várias lições. O que não se deve fazer com a própria vida; e o quanto, com talento, com aquilo que conseguimos oferecer ao mundo em nosso ofício, podemos colaborar com a vida de outras pessoas, pelo menos oferecendo alguns minutos mais felizes.
A música dessa cantora proporcionava isso a muita gente. E que descanse em paz, assim como as vítimas da Noruega.

 

Então jovens,

A máxima do PÃO e CIRCO fez com que a mídia em geral vende-se e falasse muito mais da morte da cantora, do que do atentado na Noruega, muitos de nós mal sabíamos no que se passou naquele país. Porque? Porque será que compramos esse tipo de notícia, porque o sensacionalismo está nos tirando a condição de ser humano pensante e opinante?

Até que ponto permitiremos ser engolidos por uma sociedade sem senso crítico, nos uniremos, mesmo sem querer a uma massa que só absorve a desgraça alheia em detrimento dos preceitos básicos que nos tornam seres humanos, como a caridade, a humildade, o amor ao próximo? São perguntas que nós jovens temos as respostas, positivas ou não, cabe ao jovem dar o próximo passo e começar uma nova sociedade.

 

Dinâmica:

GRUPO 01: Listar coisas que são o foco da juventude hoje em dia

GRUPO 02: Listar coisas que te afastam do foco.

 

Leitura: Apocalipse 18, 1-8

1. Depois de tudo isto, vi outro Anjo descer do Céu. Tinha grande poder, e a Terra ficou toda iluminada com a sua glória.
2. Ele gritou com voz forte: «Caiu! Caiu Babilónia, a Grande! Tornou-se morada de demónios, abrigo de todos os espíritos maus, abrigo de aves impuras e nojentas.
3. Porque ela embriagou as nações com o vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da Terra. Os mercadores da Terra ficaram ricos graças ao seu luxo desenfreado».
4. Ouvi outra voz que dizia: «Sai dela, meu povo, para que não sejas cúmplice dos seus pecados, nem atingido pelas suas pragas.
5. Porque os seus pecados amontoaram-se até ao Céu, e Deus lembrou-Se das suas iniquidades.
6. Pagai-lhe com a mesma moeda. Retribuí-lhe com o dobro dos seus malefícios. Dai-lhe o dobro na taça que ela vos deu a beber.
7. Dai-lhe dor e luto na mesma medida em que fez ostentação do seu luxo e da sua glória. Toda cheia de si ela pensava: "Estou sentada como rainha. Não sou viúva nem jamais vestirei luto..."
8. Por isso, num só dia, virão sobre ela os flagelos: morte, luto e fome. Ela será devorada pelo fogo, porque o Senhor Deus que a julgou é forte».

 

11º ENCONTRO - ATOS 29

Oração Inicial: 2Cor 3,2-3

2. Vós mesmos sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.
3. Não há dúvida de que vós sois uma carta de Cristo, redigida por nosso ministério e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, em vossos corações.

 

Objetivo: 

Estimular o clima de oração e ensinar as orações principais de nossa doutrina: Pai Nosso, Ave Maria e Creio.

 

Momento de Perdão:

Mensagem Anjos de Resgate

 

Carta

Escreveremos o nosso capítulo de Atos 29. Onde colocamos nossos desejos e o que como gostaríamos de estar em nossa caminhada daqui a um ano. O que pretendemos fazer após receber o sacramento, como pretender estar como cristãos em ação daqui há um ano.
- As cartas foram lacradas e escreveremos nossos nomes no envelope, para abrirmos após o recebimento do Sacramento.
 

Oração Final: 2Cor 13,11-13

11. Por fim, irmãos, vivei com alegria. Tendei à perfeição, animai-vos, tende um só coração, vivei em paz, e o Deus de amor e paz estará convosco.
12. Saudai-vos uns aos outros no ósculo santo. Todos os santos vos saúdam.
13. A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!

 

Momento de Partilha

Música Seja Luz - Anjos de Resgate 

10º VIDA EM UMA SOCIEDADE EM TRANSFORMAÇÃO E DESVIO DE ROTA

 Oração Inicial: Is 1,21-23

21. Como se prostituiu a cidade fiel, Sião, cheia de retidão? A justiça habitava nela, e agora são os homicidas.
22. Tua prata converteu-se em escória, teu vinho misturou-se com água.
23. Teus príncipes são rebeldes, cúmplices de ladrões. Todos eles amam as dádivas e andam atrás do proveito próprio; não fazem justiça ao órfão, e a causa da viúva não é evocada diante deles.

 
DVD "Saqueando o Inferno"

 

Oração Final: Ap 21,2-7

2. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo.
3. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles.
4. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.
5. Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.
6. Novamente me disse: Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva.
7. O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
 

Todos os Encontros

09º ENCONTRO: VIDA NA ESCOLA/ VIDA NO TRABALHO

18-08-2011 19:31
Oração Inicial: Pr 2,1-6 1. Meu filho, se acolheres minhas palavras e guardares com carinho meus preceitos,   2. ouvindo com atenção a sabedoria e inclinando teu coração para o entendimento; ...

08º ENCONTRO - "DESCOBRINDO-SE MULHER E HOMEM, NAMORO E CASAMENTO"

18-08-2011 19:28
Oração Inicial: 1Cor 7,1-9 1. Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma.   2. Todavia, considerando o perigo da incontinência, cada um...

07º ENCONTRO - VIDA EM FAMÍLIA

18-08-2011 19:24
  REFLEXÃO: EFÉSIOS 6, 14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,   DINÂMICA. Em nossa dinâmica colamos em uma grande cartolina pequenas frases sobre nossa família, e nosso sentimento de acordo com a cor do papel escolhido para...

06º ENCONTRO - BUSCA DE SENSO CRÍTICO E AUTENTICIDADE

18-08-2011 19:08
DINÂMICA DO PRESENTE COLETIVO - "O ESPELHO" Olhamos par dentro da pequena caixa e vimos o nosso maior presente, e o que ele representa para você SERÁ QUE REALMENTE ME CONHEÇO? PORQUE É MAIS FÁCIL FALAR DOS OUTROS? NÓS DANÇAMOS CONFORME A MÚSICA?   REFLEXÃO: Lucas 12, 54-57 E dizia também à...

05° ENCONTRO - PALESTRA SOBRE SEMANA SANTA

04-06-2011 21:00
No nosso quinto encontro tivemos a presença do Ministro Extraordinário da Palavra Marcos Barreto. De forma clara, tranquila e objetiva o "Barreto" como é conhecido em nossa comunidade, nos mostrou todos os significados de cada dia da Semana Santa, de cada ato, cor, de cada momento que envolve...

04° ENCONTRO - CHAMADOS A CONVERSÃO/CF 2011

04-06-2011 20:50
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011   O tema da Campanha da Fraternidade de 2011 é  “Fraternidade e a Vida no Planeta” que será voltada para o meio ambiente; e o lema é “A Criação Geme Com Dores de Parto”. Dom Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro e...

03° ENCONTRO - VALORES DOS JOVENS: LIBERDADE E AMOR À VIDA

04-06-2011 18:57
- Oração Inicial: espontânea   - Dinâmica: Cartazes "Liberdade e Vida"                          Discutir sobre o que...

02° ENCONTRO - AMIZADE E GRUPO: EU E O OUTRO

04-06-2011 18:46
- Oração Inicial: Eclo 6, 5-17 Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu. O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao...

01° ENCONTRO - QUEBRA GELO E SOMOS UM GRUPO QUE BUSCA ALGO MAIS

04-06-2011 18:33
Oração Inicial: Hb 12,1-3 Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo...
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